Na 13ª edição da Missão UNIVIDA, realizada em Dourados-MS, o Centro Universitário de Jales marcou presença mais uma vez, reafirmando seu compromisso com a educação, a solidariedade e a transformação social. Sob a liderança do professor Antonio Carlos Gonçalves, coordenador do curso de Enfermagem, Arthur Rezende da Silva e Jhonatan Costa Ferreira, de Psicologia; Jéssica da Silva Queiroz, Kênyo Selles Maruyama, Vanessa Marques e Nayana Cristina Prudêncio dos Santos, de Enfermagem; Edilson Brito Hilario e Maria Luiza Bizuti Lemos, de Biomedicina, uniram-se a mais de 350 voluntários de diferentes regiões do Brasil para atender às necessidades das comunidades indígenas locais.
Preparação e mobilização
A participação do UNIJALES na Missão UNIVIDA começou muito antes da viagem, ao longo de todo o primeiro semestre de 2024. Entre as ações realizadas, destacam-se a arrecadação de alimentos, roupas e agasalhos por meio da Gincana Integradora – Gintegra, promovida pela instituição, além do encontro com o Padre Eduardo Lima, idealizador da missão, na Câmara Municipal de Jales, que foi um momento crucial para alinhar expectativas e discutir a importância do trabalho humanitário desenvolvido em Dourados e em outras regiões do país.
A Missão em campo
No dia 12 de julho, a equipe do UNIJALES partiu de Jales rumo à reserva indígena Jaguapiru, em Dourados, onde foi calorosamente recebida pela comunidade local. Durante seis dias, os voluntários atuaram nas localidades da reserva, inclusive na Escola Municipal Indígena Tengatuí Marangatu, proporcionando atendimentos vinculados à saúde, educação e assistência social. Os alunos de diferentes cursos, como Enfermagem, Biomedicina e Psicologia, aplicaram seus conhecimentos de forma prática e humanizada, fortalecendo o laço entre teoria e prática.
Experiências de transformação
Para os participantes, a experiência na Missão UNIVIDA foi transformadora. Admiração, carinho e respeito foram alguns dos frutos colhidos durante a estadia. Vanessa Marques, estudante de Enfermagem, relatou o fascínio por cada amigo feito e a grande estima pelo supervisor dos alunos, o professor Antonio. Maria Luiza Bizuti Lemos, que já havia participado em 2023, espera repetir a parceria novamente em 2025.
Um legado de amor
Encerrando a missão, o professor Antonio Carlos Gonçalves redigiu um agradecimento aos companheiros de jornada: “Provavelmente seria impossível descrever em poucas palavras, porém, como não falar do AMOR?” Usando versos da canção Saudade, de Nelsinho Corrêa, o docente colocou em palavras seus sentimentos:
"Só se tem saudade do que é bom
Se chorei de saudade, não foi por fraqueza
Foi porque eu amei
E se eu amei, quem vai me condenar?
Se eu chorei, quem vai me criticar?
Só quem não amou, quem não chorou
Quem se esqueceu que é um ser humano
Quem não viveu, quem não sofreu
Só quem já morreu e se esqueceu de deitar."
“Seria injusto não reconhecer o valor que cada um pôde contribuir. Provavelmente, neste momento, nem conseguimos refletir o quanto fomos importantes para alguém, mas saiba que faria tudo novamente para estar junto até viver essas saudades e chorar, porque sou ser humano. Muito obrigado por esses dias juntos...”, finalizou o professor.