17 de Maio, 2025 12h05mSaúde

Grupo de Vigilância Epidemiológica de Jales é o segundo com mais casos de Hanseníase de SP

A Secretaria Estadual de Saúde divulgou nesta semana os números de casos de Hanseníase referentes ao ano de 2024 e, mais uma vez, a região de Jales é a que registra a segunda maior incidência de casos de todo o estado de São Paulo.

A Secretaria Estadual de Saúde divulgou nesta semana os números de casos de Hanseníase referentes ao ano de 2024 e, mais uma vez, a região de Jales é a que registra a segunda maior incidência de casos de todo o estado de São Paulo.

Os Grupos de Vigilância Epidemiológica (GVEs) que apresentam o maior número de casos de Hanseníase são:

1º GVE Ribeirão Preto, com 389 casos

2º GVE Jales, com 194 casos

3º GVE Capital, com 176 casos

4º GVE Campinas, com 134 casos

5º GVE São José do Rio Preto, com 112 casos

Já no ranking dos municípios de São Paulo, Fernandópolis e Santa Fé do Sul se destacam, estando no top 5 entre os que mais registraram casos em 2024, somando aos casos de pessoas que já estão em tratamento. O top 10 tem os seguintes municípios:

1º Ribeirão Preto, com 194 casos

2º São Paulo, com 176 casos

3º Fernandópolis, com 90 casos

4º Apiaí, com 71 casos

5º Santa Fé do Sul, com 54 casos

6º Taubaté, com 49 casos

7º Sorocaba, com 49 casos

8º São José do Rio Preto, com 40 casos

9º Campinas, com 40 casos

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10º Andradina, com 35 casos

Embora a região seja a segunda com maior número de casos, o município de Jales apresenta um cenário diferente. O município terminou 2024 com apenas 7 casos da doença. 

Enquanto isso, em São João de Iracema o número de casos é maior do que a de Jales. A cidade registrou 13 casos, todos detectados no ano passado.

Esses dados reforçam a importância de ações de vigilância, diagnóstico precoce e tratamento contínuo para controlar a hanseníase na região. 

Hanseníase: conheça os fatos, prevenção e combate a uma doença ainda presente

A Hanseníase, também conhecida como lepra, é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Apesar de ser uma condição antiga, ela ainda representa um desafio de saúde pública em várias regiões do mundo, incluindo o Brasil.

A transmissão ocorre principalmente por contato prolongado e próximo com uma pessoa infectada que não esteja em tratamento. A bactéria afeta principalmente a pele, os nervos periféricos, mucosas e olhos. É importante destacar que a hanseníase não é altamente contagiosa e que a maioria das pessoas tem resistência natural à doença.


Os sintomas podem incluir manchas na pele com perda de sensibilidade, lesões que não cicatrizam, fraqueza muscular e formigamento. Se não tratada, a hanseníase pode levar a deformidades e incapacidades permanentes.


O Brasil possui uma política de saúde que garante o diagnóstico precoce e o tratamento gratuito da Hanseníase. O tratamento é feito com uma combinação de antibióticos por um período que varia de seis meses a um ano, dependendo do caso. Quanto mais cedo a doença for identificada, menores são as chances de complicações.


Apesar de ser uma doença curável, o preconceito ainda é um grande obstáculo. Campanhas de conscientização têm sido essenciais para desmistificar a hanseníase, incentivar o diagnóstico precoce e promover a inclusão social dos pacientes.


Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil é um dos países com maior número de casos de Hanseníase no mundo. No entanto, a maioria dos pacientes se recupera completamente com o tratamento adequado, reforçando a importância do acesso aos serviços de saúde.


A Hanseníase é uma doença antiga, mas que pode ser controlada e curada quando diagnosticada cedo. A conscientização, o combate ao preconceito e o acesso ao tratamento são essenciais para eliminar a transmissão e garantir a qualidade de vida de quem foi afetado.

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