SEJAMOS SAL DA TERRA E LUZ DO MUNDO

O Documento 105 da CNBB, “Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade”, conclama a cada um de nós a sermos Sal da Terr

Coluna Notícias da Diocese por Dom Reginaldo Andrietta em 21 de novembro, 2021 23h11m
Amilton Cesar Mendes da Silva Acadêmico de Teologia Representante Leigo no Conselho Diocesano de Pastoral Membro Equipe de Articulação do Conselho Diocesano de Leigos
Amilton Cesar Mendes da Silva Acadêmico de Teologia Representante Leigo no Conselho Diocesano de Pastoral Membro Equipe de Articulação do Conselho Diocesano de Leigos

O Documento 105 da CNBB, “Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade”, conclama a cada um de nós a sermos Sal da Terra e Luz do Mundo, num contexto de grandes mudanças, graças a enorme contribuição do Concílio Vaticano II que permite florear nossa caminhada de Igreja como povo de Deus.

                        A Exortação Apostólica “CHRISTIFIDELES LAICI”, já nos chamava a atenção para que os fiéis leigos e leigas ouvissem o chamado de Cristo para o trabalho na sua vinha, para tomar parte viva, consciente e responsável na missão da Igreja. Hoje a nova situação em que vivemos, ou seja, as mudanças sociais, econômicas, políticas, eclesiais, reclama a força dos leigos e leigas para as mudanças necessárias para uma promoção humana digna e capaz de renovar os corações endurecidos pela ação egoísta de pessoas incapazes de enxergar o valor real de cada filho e filha de Deus.             É preciso levar em consideração, diante de tantas mudanças, que cada um de nós leigos e leigas, não somos simplesmente trabalhadores da vinha do Senhor, somos parte dessa mesma vinha: “Eu sou a videira, vós os ramos”, diz o Senhor em Joao 15,5. (ChristifidelesLaici).

Diante disso, é preciso enfatizar a importância de cada um, leigo e leiga, na caminhada da Igreja, já enfatizado desde o Concílio Vaticano II, somos corresponsáveis na condução de nossas comunidades, de nossa Diocese, juntamente com o Bispo, com o Clero, não como mero tarefeiros, mas como parte da vinha que o Senhor nos propõe a cuidar, mas com um cuidado cheio de amor, de coragem, cumplicidade, sempre visando o crescimento espiritual de todos os sujeitos envolvidos nessa lida comunitária.

Pio XII, já dizia: « Os fiéis, e mais propriamente os leigos, encontram-se na linha mais avançada da vida da Igreja; para eles, a Igreja é o princípio vital da sociedade humana. Por isso, eles, e sobretudo eles, devem ter uma consciência, cada vez mais clara, não só de pertencerem à Igreja, mas de ser a Igreja, isto é, a comunidade dos fiéis sobre a terra sob a guia do Chefe comum, o Papa, e dos Bispos em comunhão com ele. Eles são a Igreja... ». (ChristifidelesLaici).

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É preciso que reconheçamos o valor do trabalho de cada leigo e leiga, na Igreja e no mundo, uma vez que não encontramos uma realidade pronta, mas sim um dom que se faz compromisso permanente para toda a Igreja, em sua missão evangelizadora, sempre em comunhão com os demais membros. (Doc. 105).

Como discípulos de Jesus, somos chamados a viver o seguimento do Mestre na família, na comunhão eclesial, no trabalho profissional, na sociedade civil, na política, colaborando assim na construção de uma sociedade justa, solidária e pacífica, sendo assim sinal do Reino de Deus, em meio a tantas injustiças, porque é nesse mundo, o grande campo de ação em que podemos testemunhar o amor de Deus.

Diante disso somos chamados a vencer as tentações na missão que o mundo nos oferece, surgindo então a necessidade continua de renovação e conversão, que buscamos a partir da nossa assídua participação em nossas Comunidades e Paróquias, ajudando nas tomadas de decisões e planejando a caminhada com o discernimento necessário de cada sujeito eclesial, conhecendo e valorizando a cada leigo e leiga que se disponibiliza a arregaçar as mangas e sujar os pés de lama na missão evangelizadora da Igreja.

Celebrando o Dia Nacional do Leigo, sejamos Sal da Terra e Luz do Mundo, como nos pede o Mestre Jesus.

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