Setembro Amarelo: prevenção ao suicídio e valorização da vida

O Setembro Amarelo é uma campanha mundial que visa conscientizar sobre a prevenção ao suicídio e a importância da valorização da vida. No Brasil, os números são alarmant

Artigo em 21 de setembro, 2024 13h09m

O Setembro Amarelo é uma campanha mundial que visa conscientizar sobre a prevenção ao suicídio e a importância da valorização da vida. No Brasil, os números são alarmantes: cerca de 14 mil pessoasmorrem por suicídioa cada ano, o que representa uma média de 38 mortes por dia.

As principais causas estão associadas a transtornos mentais como depressão, ansiedade e bipolaridade, agravados pelo estigma que ainda cerca a saúde mental, dificultando o acesso ao tratamento e ao suporte emocional.

Entreos grupos mais vulneráveis, destacam-se os jovens, os idosos e os povos indígenas. Em comunidades indígenas, como os Guarani-Kaiowá, as taxas de suicídio são até três vezes maiores que na população geral, reflexode questões culturais, perda de território e falta de apoio adequado.

Alémdo suporte emocional e psicológico, a espiritualidade tambémtem um papel fundamental na prevenção ao suicídio e na valorização da vida. Muitaspessoas encontram na fé e nas crenças espirituais uma fonte de força, sentidoe esperança, especialmente em momentos de crise.A espiritualidade pode oferecer um espaço de reflexão e conforto, conectando o indivíduo a um propósito maior e fortalecendo sua capacidade de enfrentamento diante dos desafios da vida.

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A campanha Setembro Amarelo busca promover o diálogo aberto sobre saúde mental e encorajar as pessoas a buscarem ajuda. O apoio emocional, tanto de profissionais quanto de familiares e amigos, é essencial para oferecer um caminho de acolhimento e resiliência. Serviços como o Centro de Valorização da Vida (CVV), disponível pelo telefone 188, são fundamentais no apoio a quem precisa.

O Setembro Amarelo nos lembra da responsabilidade coletiva de cuidar uns dos outros e de enfrentar o estigma que ainda permeia a saúde mental. Ao criar espaços de diálogo, acolhimento e fortalecimento espiritual, podemos contribuir para a redução das taxas de suicídio e ajudar a construir uma sociedade mais empática e atenta às necessidades emocionais de todos.

Pe. Eduardo Lima,

Coordenador Diocesano de Pastoral e Presidente da UNIVIDA

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