16 de novembro, 2021 22h11m Coluna Notícias da Diocese por por Dom Reginaldo Andrietta

A MENSAGEM DA VIDA X DISCURSO DE ÓDIO

Discernir a vida é fundamental, principalmente na realidade que vivemos hoje, onde há uma contradição gritante entre a men

Padre Eduardo Rodrigues Magnani, Administrador da Paróquia Santo Antônio de Jales e Assessor da Equipe de Subsídios da Diocese de Jales
Padre Eduardo Rodrigues Magnani, Administrador da Paróquia Santo Antônio de Jales e Assessor da Equipe de Subsídios da Diocese de Jales

Discernir a vida é fundamental, principalmente na realidade que vivemos hoje, onde há uma contradição gritante entre a mensagem da vida e o discurso de ódio. As pessoas estão permitindo ser influenciadas por mensagens prontas que não as fazem pensar, refletir e meditar. Estamos nos tornando incapazes de refletir o que está diante dos nossos olhos.

Independente de qual credo professamos é importante olhar para a mensagem que o Evangelho nos apresenta: “Amar o próximo como a si mesmo”. A mensagem da vida reforça essa atitude, pois sabemos que temos diferenças, não somos iguais, mas é preciso olhar para o próximo e enxergar que ele é meu irmão.

Em um mundo paralelo “mundo digital”, as pessoas estão se escondendo atrás de uma tela para se tornarem juízes, que julgam, condenam e executam as sentenças, muitas vezes de morte. Não medem esforços para agredir e ferir o irmão.

É preciso tomarmos cuidado, para que este mundo paralelo não nos tire a nossa humanidade. A mensagem da vida deve nos permitir vislumbrar realidades que possibilitam a todos a vida em abundância.

Quando não permitimos que a mensagem da vida seja lâmpada para os nossos passos e luz para o nosso caminho, vamos nos tornando incapazes de respeitar a vida e seu significado, e permitimos que o outro se torne um produto que possa ser avaliado, e se não atende os meu requisitos possa ser descartado.

Essa atitude abre caminhos para que a cultura do ódio se torne cada vez mais presente na vida das pessoas, e a usamos como uma arma para se defender, e ofender no anonimato. A cultura do ódio nos rouba a nossa identidade, anula a nossa essência e nos torna miseráveis no testemunho de amar a si e ao próximo.

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É preciso permitir que a vida nos ajude a avaliar as nossas atitudes para que nos tornemos melhores a cada dia. É preciso olhar para nós mesmos e arrancar o joio que atrapalha sementes boas de crescer. É muito triste olhar para a vida e perceber que existem pessoas que não se permitem amar e ser amadas. Uma coisa é certa, não são as condenações e julgamentos que ajudam uma pessoa a ser melhor, mas a nossa capacidade de amar e acolher a essência do outro.

As nossas diferenças não são para nos dividir, mas para nos aproximar para aprendermos uns com os outros. As diferenças humanas devem possibilitar o crescimento, amadurecimento da nossa capacidade de amar e sermos resilientes nas mais diversas situações da vida.

Se assim não pensamos e vivemos, acabamos nos matando e matando o próximo como muitos o estão fazendo hoje por não aceitarem e compreenderem o que lhe é contrário em sua forma de pensar e agir. Às vezes em nossas atitudes queremos fazer das pessoas o que nós pensamos, queremos moldá-las à nossa imagem e semelhança. E quando não conseguimos instauramos um discurso de ódio, julgando e sentenciado o outro por não pensar como eu.

Recordemos 1Cor 13, 1.4 “Ainda que eu falasse línguas, as dos homens e dos anjos, se eu não tivesse amor, seria como um sino ruidoso ou como um címbalo estridente [...] O amor é paciente, o amor é prestativo; não é invejoso, não se ostenta, não se incha de orgulho”.  Amar o próximo traz significado para a mensagem da vida e anula o discurso de ódio.

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Dom Reginaldo Andrietta

Batizado na Paróquia Senhor Bom Jesus dos Aflitos, Pirassununga, no dia 16 de junho de 1957. Crismado na Paróquia Senhor Bom Jesus dos Aflitos, Pirassunuga, no dia 27 de maio de 1962. Primeira Eucaristia na Paróquia Santo Antonio, Pirassununga, no dia 17 de junho de 1965. Ordenado Diácono na Igreja São Luiz Gonzaga, Paróquia São Benedito, Americana – SP, no dia 19 de outubro de 1982. Ordenado presbítero na Paróquia Senhor Bom Jesus dos Aflitos, Pirassununga, no dia 18 de março de 1983. Foi nomeado Bispo para a Diocese de Jales, pelo Papa Francisco, no dia 21 de outubro de 2015. Sua ordenação Episcopal foi realizada no dia 27 de dezembro de 2015, em Americana, SP, na Basília Santuário Santo Antonio de Pádua. Sua posse na Diocese de Jales ocorreu no dia 31 de janeiro de 2016. Seu lema Episcopal é: “A Serviço do Bem Comum”

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