Polêmica da cobrança de empréstimos consignados já descontados de salários de servidores vira discussão na Câmara
À Prefeitura, por meio do Requerimento nº 29/2025, o Vereador Luís Especiato pediu respostas mais esclarecedoras do que as fornecidas ao Requerimento de nº 2/2025, sobre a questão da cobrança a servidores de empréstimos consignados já desc
À Prefeitura, por meio do Requerimento nº 29/2025, o Vereador Luís Especiato pediu respostas mais esclarecedoras do que as fornecidas ao Requerimento de nº 2/2025, sobre a questão da cobrança a servidores de empréstimos consignados já descontados de seus salários. A propositura foi aprovada de forma unânime na 1814ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Jales.
“Já apresentei a reclamação de que a resposta ao Requerimento nº 2, que fizemos e aprovamos, foi totalmente insatisfatória. Eu perguntei qual foi o embasamento legal que permitiu ao poder público descontar da folha de pagamento do funcionário, reter esse dinheiro e não repassá-lo à instituição financeira. A resposta foi: ‘sempre foi dialogado com os bancos’. Desde quando contato com o banco é embasamento legal para uma atitude como essa?”, questionou Especiato na Sessão.
Em sua fala, acrescentou outra dúvida. “E se foi dialogado com os bancos, conforme apresentado na resposta ao Requerimento, por qual motivo, então, o funcionário recebeu cobrança no celular, ligações, cobranças incisivas com juros, com constrangimento? Se havia diálogo com as instituições financeiras, não deveria ter havido cobranças – o funcionário talvez nem ficasse sabendo”, apontou.
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No novo Requerimento, o parlamentar aborda também a questão dos juros. “Quando as parcelas foram apresentadas aos funcionários, tinha juros naquelas não pagas. Provavelmente o poder público, ao fazer o repasse, teve que pagar os juros. Então incidiram-se juros de uma coisa que não precisava, se tivesse feito o repasse conforme deveria. Precisamos dessas respostas adequadas, até para darmos uma satisfação a quem nos questiona”, declarou.
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