21 de Julho, 2025 09h07mPolícia

PF deflagra Operação Quimera no combate à fake News e desinformação eleitoral nas redes sociais durante as eleições em Urânia

A Polícia Federal deflagrou, na manhã de terça-feira (15/07), a Operação QUIMERA, que investiga a utilização de um perfil falso em redes sociais durante as eleições municipais em Urânia.

A Polícia Federal deflagrou, na manhã de terça-feira (15/07), a Operação QUIMERA, que investiga a utilização de um perfil falso em redes sociais durante as eleições municipais em Urânia. O perfil foi utilizado para propagar fake News (notícias falsas), promover desinformação eleitoral e cometer crimes contra a honra — como calúnia e difamação — contra diversos eleitores apoiadores e candidatos de um determinado grupo político local. 

Após investigações e representação da Polícia Federal ao Juízo de Garantias da Justiça Eleitoral, foram expedidos três mandados de busca e apreensão, que foram cumpridos em duas residências e em uma empresa relacionada aos investigados, na cidade de Urânia. 

As investigações indicaram que o perfil falso propagou diversas postagens em redes sociais nas semanas que antecederam o pleito municipal promovendo desinformação eleitoral, notícias falsas e ofensas pessoais, inclusive com a exposição de fotografias das vítimas — entre elas, uma criança. O conteúdo anônimo e difamatório motivou diversas vítimas a procurarem a Delegacia de Polícia Civil local, onde registraram vários boletins de ocorrência. Diante da natureza eleitoral dos fatos, os registros foram encaminhados para apuração na Delegacia de Polícia Federal em Jales.

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Os investigados, bem como outros que eventualmente forem identificados poderão responder por crimes contra a honra, falsidade ideológica, associação criminosa e crimes eleitorais específicos. As penas podem ultrapassar oito anos de reclusão, além de possíveis sanções eleitorais, pecuniárias e administrativas.

A Polícia Federal reforça que ações anônimas nas redes sociais não garantem impunidade. O uso de tecnologias avançadas e a experiência em investigações cibernéticas permitem a identificação dos autores, assegurando a integridade do processo democrático e a devida responsabilização criminal. 

Todo o material apreendido — incluindo documentos e equipamentos eletrônicos — será encaminhado à sede da Polícia Federal em Jales e posteriormente para a perícia federal para a extração de dados. A análise destes dados poderá confirmar a autoria, identificar outros envolvidos e robustecer o conjunto probatório da investigação.

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