Para o turista que aprecia descansar em meio à natureza, com muita fauna e flora em volta e esticar a linha para a pesca, Santa Albertina é o destino. A cidade fica em pleno noroeste paulista, a 614 km da capital, é banhada pelo Rio Grande, que separa São Paulo de Minas Gerais.
Sempre no mês de abril, o Torneio de Pesca Esportiva ao Tucunaré de Santa Albertina leva mais de duas mil pessoas a uma orla fluvial de grande beleza, num certame para pescar o tucunaré, conhecido peixe que habita rios de quase todo o Brasil e também os pratos da culinária local. Santa Albertina, que é Município de Interesse Turístico (MIT) desde março de 2019, alia o lazer à prática da pesca, à gastronomia e ao vigor da Mata Atlântica, na qual a cidade está totalmente inserida.
O tucunaré é ingrediente em iguarias como o Tucunaré Inteiro à Dorê, um opcional que acompanha o Parmeggio Rio Grande, que é um prato tradicional na cidade. Outras pedidas da culinária local são a Peixada da Prainha e a Peixada Completa, pratos muito apreciados na região.
Por sua vez, a Prainha de Santa Albertina, que fica a 10km do centro urbano, reúne equipamentos turísticos na orla do Rio Grande como área de camping, quiosques com churrasqueiras, banheiros e proporciona banho, pesca e lazer. É o local mais visitado da cidade.
Há ainda a balsa que sai do porto no Rio Grande, faz a travessia duas vezes ao dia, chegando à outra margem, em Minas Gerais.
Santa Albertina, com 6.393 habitantes, pelo IBGE de 2022, foi surgindo aos poucos, no final da década de 1940, quando lotes de terra foram doados por Francisco Schimidt e em torno de um cruzeiro, fundou-se o povoado.
O nome da cidade é em homenagem à mãe de Francisco, dona Albertina. Em 1959, transformou-se em município. Na entrada da cidade, há o Portal onde muitos turistas aproveitam para tirar fotos. Entre os prédios históricos de Santa Albertina, por exemplo, está a Igreja Matriz, na Praça Central, cuja primeira edificação era de 1948 e foi reconstruída na década de 1960.
A cidade dispõe de pousadas, hotelaria e ranchos, que podem ser alugados pelos turistas. Outros atrativos de Santa Albertina são o Córrego do Arara e a Lagoinha (ou Córrego do Retrato), de grande potencial para ecoturismo.
Na região, encontram-se espécies como a arara-canindé, o tucano, o periquito, a garça branca grande, o tamanduá-bandeira, o tatu-bola, a capivara e outros animais. A agenda local traz eventos como a Cavalgada de São Sebastião (em janeiro), que reúne três mil pessoas e traz cavaleiros e amazonas de todas as idades; o Carnaval de Rua (Bertina Folia) atrai três mil pessoas em fevereiro e a tradicional Festa de Peão de Santa Albertina, que acontece em julho, traz peões experientes, as melhores tropas e os shows atraem cinco mil pessoas por dia numa estrutura com palco, arena e arquibancadas com área descoberta de 40 mil m². Santa Albertina mostra mesmo que sabe como atrair visitantes.
Como chegar, saindo da capital
Para ir até Santa Albertina, saindo de São Paulo, é preciso acessar a SP-348 (Rodovia dos Bandeirantes) até a saída 168, a SP-310 (Rodovia Washington Luiz) até a saída 453-A, a SP-320 (Rodovia Euclídes da Cunha) até a saída do km 584 e a SP-561 (Rodovia Jarbas de Moraes).
Fotos: Governo de São Paulo; Prefeitura de Santa Albertina; jornalista Vitor Mendes