Seguranças particulares começam a vigiar escolas estaduais da região noroeste paulista

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) contratou 38 seguranças privados para trabalhar nas escolas da região de Rio Preto.

Educação em 28 de outubro, 2023 10h10m

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) contratou 38 seguranças privados para trabalhar nas escolas da região de Rio Preto. Os vigilantes, que atuarão desarmados e terão jornada de 44 horas semanais, devem iniciar o trabalho ainda nesta semana dentro das unidades escolares.

Na região, são 211 escolas estaduais - somando-se as diretorias de ensino de Rio Preto, Catanduva, Fernandópolis, Jales, José Bonifácio e Votuporanga. Ou seja, 18% das unidades terão segurança particular. O governo estadual não divulgou o nome das escolas que vão receber os profissionais.

Em todo o Estado, serão mil profissionais contratados ao todo - 774 começam a atuar nesta semana. A contratação dos vigilantes particulares faz parte de pacote de medidas do governo estadual após ataques em escolas. Outra medida foi a contratação de psicólogos para atuarem dentro das escolas.

O Estado de São Paulo registrou três ataques neste ano. Em todo o País foram nove (veja mais nesta página). No caso mais recente, nesta segunda-feira, 23, a estudante Giovanna Bezerra

Silva, de 17 anos, foi assassinada e mais dois estudantes ficaram feridos após serem baleados por um aluno, dentro de escola estadual em Sapopemba, também na Capital.

Conforme apurado pelo Diário, os vigilantes vão ficar responsáveis por orientar professores, servidores escolares e alunos sobre a segurança interna do prédio.

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A lista de escolas foi estabelecida com base em critérios como vulnerabilidade da comunidade e convivência no ambiente escolar, definido pela 91 diretoras de ensino do estado, inclusive Rio Preto.

Os vigilantes particulares vão estar em contato com os órgãos locais de segurança, como as polícias Civil e Militar e a Guarda Civil Municipal.

A contratação dos seguranças se deu por meio de licitação. O governo estadual exige das terceirizadas que os vigilantes, homens e mulheres, tenham comprovada profissionalização na área de segurança. Outra regra imposta pela Secretaria é que as empresas tenham consultado os antecedentes criminais dos trabalhadores antes da contratação.

Diário da Região

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