03 de Maio, 2025 12h05mEducação

Criança autista é agredida por funcionário na Escola Elza Pirro Viana em Jales

Um caso de agressão contra uma criança autista de sete anos na escola municipal Elza Pirro Viana, em Jales, gerou indignação nas redes sociais, após a divulgação de imagens de câmeras de segurança que mostram um funcionário da unidade empurrando e a

Um caso de agressão contra uma criança autista de sete anos na escola municipal Elza Pirro Viana, em Jales, gerou indignação nas redes sociais, após a divulgação de imagens de câmeras de segurança que mostram um funcionário da unidade empurrando e agredindo a criança. A cuidadora, responsável pelo aluno, não interveio durante as agressões.

O episódio ocorreu em outubro de 2024, mas só agora veio à tona. A mãe da vítima registrou um boletim de ocorrência e procurou o Ministério Público depois de ter acesso às imagens, em novembro do ano passado.

Inicialmente, ela optou por não divulgar o vídeo publicamente, mas, orientada por advogados e diante da falta de resoluções rápidas, decidiu expor o caso nas redes sociais na última semana.

“Para alguns pode ser pouco, mas quando é com teu filho é difícil. Quando você manda a tua criança pra escola, você manda no intuito dela ser alfabetizada e cuidada”, desabafa a mãe, Livia Branco.

Ainda segundo o relato da mãe, a agressão ocorreu no pátio da escola. No vídeo, o funcionário aparece empurrando a criança de maneira brusca após ela derrubar um banco. Em outro momento, ele chega a encostar a cabeça com força contra a cabeça do menino. 

O servidor é concursado da Prefeitura e foi afastado de suas funções. A cuidadora, contratada por uma empresa terceirizada, foi demitida logo após o caso.

A criança está afastada da escola por recomendação médica desde então, com laudos psiquiátricos indicando inicialmente 60 dias de afastamento, prorrogados por mais 60. Agora, a mãe busca matriculá-lo em outra unidade, pois o menino expressou o desejo de não retornar à escola onde foi agredido.

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O que diz a Prefeitura

Por meio de nota, a Prefeitura de Jales informou que, assim que tomou conhecimento do caso, afastou o servidor e abriu um processo administrativo, que está em fase final. A administração também afirmou que o funcionário não tem mais contato com crianças em nenhuma unidade do município.

A Polícia Civil investiga o caso como maus-tratos. Especialistas alertam que agressões como essa podem trazer consequências sérias para o desenvolvimento emocional e escolar de crianças atípicas.

“Um tratamento inadequado com uma criança ou com um adolescente autista no ambiente escolar gera diversos problemas, incluindo os transtornos de ansiedade e depressão”, explica a psicopedagoga Cíntia Lazari.

Durante as investigações, outro episódio envolvendo uma criança autista na mesma escola veio à tona: em março, um aluno saiu sozinho da unidade escolar sem que os funcionários percebessem. Ele foi encontrado por um pai que chegava para buscar o próprio filho e encaminhado de volta para a escola.

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