Uma falsa psicóloga foi condenada a quase 40 anos de prisão em regime fechado por usar diplomas falsos no atendimento a crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em Santa Fé do Sul. O crime de estelionato foi denunciado pelo Ministério Público (MP).
Conforme o MP, a sentença foi emitida no dia 13 de setembro. A mulher foi condenada a 36 anos de prisão pelo exercício irregular da profissão, além de pagar R$ 20 mil como indenização a cada vítima pelo "evidente abalo no estado emocional e psicológico" causado por ela. A mulher trabalhava em uma escola como assessora pedagógica e afirmou que diversos alunos foram diagnosticados com TEA. Depois, passou a oferecer aos pais das crianças o acompanhamento em seu consultório particular.
A mulher, contudo, fazia uso de diploma falso e não possuía formação em psicologia, conforme informações prestadas pela universidade e pelo Conselho Regional de Psicologia. A informação de para qual presídio a mulher foi encaminhada não foi divulgada. O caso tramita em segredo de Justiça.